Símbolos

Roda do Dharma

roda do dharma

A Roda do Dharma consiste em um dos símbolos mais antigos e populares do Budismo. Em sânscrito, seu nome é Dharmacakra.

Esse símbolo é muito comum nas portas de templos budistas, altares, telhados de casas e bandeiras nacionais, como da Índia, por exemplo.

Faz-se importante mencionar que a roda é um símbolo utilizado por diversas religiões e ideologias, haja vista que significa algo que não tem começo, tampouco fim. Além disso, não é encontrada na natureza.

É do conhecimento de todos que a roda foi criada pelo ser humano, logo nos remete à ideia de estar em constante movimentação. Sendo assim, pode-se entender que a roda é uma metáfora da vida, visto que nos coloca em constante movimento.

Significado de Roda do Dharma

A Roda do Dharma possui oito raios que representam o Nobre Caminho Óctuplo, que consiste nos oito passos para conseguir a iluminação. Sejam eles:

  1. A correta compreensão;
  2. A correta postura mental;
  3. O correto modo de falar;
  4. A correta ação;
  5. O correto modo de vida;
  6. O correto esforço;
  7. A correta atenção; e
  8. A correta concentração.

É essencial destacar que esses foram os primeiros ensinamentos de Buda aos discípulos após vários dias de meditação. A Roda do Dharma conduzia os seguidores à serenidade, visão interior, iluminação e plenitude. No Budismo, quando tudo isso é reunido, chama-se Nirvana.

Veja também o significado do símbolo Buda.

Símbolo do Budismo

Os símbolos budistas nos remetem a representações da mente, bem como a iluminação para as ideias e todas as demais manifestações possíveis.

Para os budistas, Buda é a figura principal. Sendo assim, ele é considerado o Iluminado. Todas as pessoas que compartilham dessa fé têm a possibilidade de ver os símbolos budistas como uma forma de o ser humano atingir a iluminação.

Nessa perspectiva, os chamados símbolos auspiciosos compões oito no total, sejam eles:

  1. Nó infinito;
  2. Bandeira da Vitória;
  3. Roda do Dharma;
  4. Peixes dourados;
  5. Vaso;
  6. Concha;
  7. Guarda-sol;
  8. Flor de lótus.

Ensinamentos de Buda

O Budismo pode ser entendido como uma disciplina ética e rigorosa. Embora os ensinamentos não devam ser aceitos cegamente, entender o que Buda ensinou é parte de um importante processo disciplinador.

Nesse sentido, a fundação do Budismo está baseada em quatro nobres verdades, quais sejam:

  1. A verdade do sofrimento (“dukkha”);
  2. A verdade da causa do sofrimento (“samudaya”);
  3. A verdade do fim do sofrimento (“nirhodha”); e
  4. A verdade do caminho que nos liberta do sofrimento (“magga”).

Quando analisadas separadamente, as verdades não parecem importantes. No entanto, uma vez que nos embrenhamos nessas verdades, inúmeras camadas de ensinamentos sobre a natureza da existência, o eu, a vida e a morte, além do sofrimento.

O objetivo consiste em não se apoiar nos ensinamentos e sim explorá-los, compreendê-los em sua essência e testá-los, por experiência própria.

Girando a Roda do Dharma

A metáfora “Girar a Roda do Dharma” consiste em uma metáfora para o ensinamento do Buda Dharma oferecido ao mundo. No Budismo Mahayana, afirmam que o Buda Dharma girou a roda três vezes.

Simbologia da Roda do Dharma

Observa-se que a Roda do Dharma possui dois círculos. O maior representa o Samsara ou a “roda do renascimento”, que somos prisioneiros. O menor simboliza o Nirvana. Isso consiste em encontrar a libertação final e definitiva do sofrimento e quando teremos a felicidade eterna.

A Roda do Dharma não possui uma representação única, haja vista que o desenho sofreu transformações de acordo com a disseminação na Ásia e no mundo.

Faz-se importante destacar que, quando a Roda do Dharma é representada com cervos, a roda deve ter o dobro da altura de sua altura. Eles são mostrados com as pernas dobradas e olhando de forma doce para a roda e com os narizes levantados.

Veja também os significados dos símbolos: