O Dólar é, atualmente, a moeda utilizada nos Estados Unidos. Países como Canadá, Austrália e Nova Zelândia também são adeptos do dólar, sendo o canadense, o australiano e o neozelandês, respectivamente, e com diferentes valores cada.
É interessante pensar que dólar é a variação de uma palavra que não pertence ao dialeto de nenhum destes países. Sua origem é alemã, uma variação de thaler, cujo significado é “vale”, no sentido geográfico da palavra.
Origem do Dólar
Moedas de prata eram cunhadas pelos condes de Schlick ao final do século XV, sendo extraídas das minas em Joachimsthal, na República Tcheca. O primeiro dólar americano foi cunhado apenas em 1794, nos Estados Unidos. A simbologia do dólar ($) foi tirada a partir da letra U, sobreposta sobre a letra S, representando as palavras United States. A expressão “to see dollar signs” tem tradução direta para “pensar exclusivamente sobre o valor de qualquer coisa ou pessoa”.
Existe também outro termo bastante usado e expressivo que tem o objetivo de provar a força da moeda americana: “the almighty dollar”, com tradução direta para “o dólar todo-poderoso”. A frase tem referência a uma expressão religiosa bem conhecida: “o Deus todo poderoso” ou “the almighty god”.
Como digitar o símbolo do Dólar
Não existe um símbolo específico no teclado de nossos computadores para identificar o dólar, afinal, para expressar a moeda de um determinado país, costuma-se usar um símbolo composto. Mas, no teclado, existe o símbolo $, que pode ser acessado facilmente apertando o botão Shift seguido pela tecla 4.
Usando o cifrão do teclado ($), podemos usar outras expressões para informar de qual moeda estamos nos referindo. Por exemplo, se queremos falar do Real, usamos o R$; já se quisermos falar do Dólar, usaremos US$, onde US referencia United States. Ou seja, o $ significa moeda, as iniciais colocadas antes significam o nome da moeda ou seu país.
Veja também o significado do símbolo Real.
A criação do Dólar
O dólar significa, hoje, uma potência, além de grande estabilidade econômica. É inquestionável a força que a moeda possui mundo afora. Atualmente, ela conseguiu atingir uma hegemonia a ponto de ser utilizada na admissão de reservas internacionais por Bancos Centrais de diversos países. Porém, esse domínio americano nem sempre existiu, na verdade, pode-se dizer que ele é recente, inclusive, afinal, foi apenas após o término da Segunda Guerra Mundial que o dólar passou a se valorizar.
O dólar tinha o objetivo de ser uma moeda capaz de financiar a Guerra da Independência dos Estados Unidos, em 1776, além de fomentar a nova nação. Assim, o dólar como conhecemos foi aprovado pelo Congresso Continental em 1786.
Porém, até a metade do século XIX, a libra esterlina tinha o status de principal moeda internacional, e os Estados Unidos tinha pouca credibilidade no mercado, sendo considerado inclusive um grande devedor.
Ao contrário da maioria dos países europeus na época, os Estados Unidos não tinha na sua Constituição uma lei que proporcionasse ao estado controle total sobre a produção de moedas. Isso levou o país a uma situação caótica, pois acabou trazendo inúmeras formas de se fazer negócio, com tipos distintos de pagamento. Para se ter uma noção do quão desordenado era o país na época, qualquer pessoa poderia abrir um banco e simplesmente emitir cédulas sem nenhum tipo de autorização ou controle governamental.
Apenas em 1861, houve a primeira tentativa de unificação das formas de pagamento no país, novamente pela necessidade de se fazer financiamento em uma guerra, dessa vez na de Secessão. Assim, o governo passou a emitir suas notas que, com base em sua reputação, seriam convertidas em ouro, elas eram chamadas na época de Greenbacks, uma maneira informal de se chamar o dólar. Somente em 1863 os Estados Unidos conseguiram unificar suas formas de pagamento.
Veja também o significado do símbolo Euro.
